Materiais:
Enviada em: 02/11/2017

Dependência virtual       A tecnologia está cada vez mais acessível à população brasileira, embora apenas 58% dos brasileiros tenham acesso à internet, que é indispensável para o funcionamento completo de diversos aparelhos eletrônicos. Os jovens, crianças  e adolescentes, estão tendo acesso, cada vez mais cedo, a essas tecnologias, e esse não está sendo limitado pelos pais, assim, ocasionando jovens dependentes em tecnologia.       Dados da UNICEF mostram que 15 milhões de adolescentes têm acesso a tecnologia no Brasil e 64% acessam a internet todos os dias. Quanto mais os jovens interagem com o computador menos habilidades sociais eles têm para interagir com outro indivíduo.        De acordo com estudos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas em São Paulo, pessoas dependentes em tecnologia sofrem danos neuronais de maneira equivalente a de pessoas dependentes em álcool e drogas. Além disso, o uso excessivo da internet já é relacionado a outras doenças como a depressão, TOC, TDAH, ansiedade e baixa autoestima.       Portanto, medidas são necessárias para aliviar este fenômeno global, a dependência virtual. As escolas, juntamente com professores e psicólogos, deveriam promover debates com os alunos e responsáveis, a fim de conscientizar a cerca do uso excessivo da tecnologia, mostrando que essa prática pode ser maléfica para a saúde e para as relações interpessoais, além disso, com a contínua participação dos psicólogos, a escola deveria promover reuniões com os responsáveis, para que estes possam ser instruídos da melhor maneira de como limitar o tempo dos jovens ao uso da tecnologia, para que não ocorra uma futura dependência virtual, ou ainda, caso ela já exista, que a mesma seja exterminada. Por fim, as famílias deveriam incentivar os jovens a terem e valorizarem relações não-virtuais, como encontros com os amigos, viagens em família, tudo que possa fugir do ambiente virtual, já que no dia-a-dia esta realidade é inevitável.