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Enviada em: 11/11/2017

Tecnologia: encurtadora de distâncias ou ferramenta de isolamento?   O mundo está cada vez mais globalizado; é notável que as barreiras, tanto físicas quanto psicológicas, estão caindo pouco a pouco; a tecnologia nesse contexto serve como uma nova fonte de informações rápidas e fáceis, gerando conforto e prazer por parte daqueles que a possuem. Além de alterar toda a maneira como o mundo se interrelaciona, os avanços tecnológicos causaram diversos impactos na forma como as pessoas se comunicam diariamente.   Novas tecnologias estão sendo desenvolvidas todos os dias e é indiscutível as melhorias que causaram no estilo de vida das pessoas que têm a oportunidade de usufrui-las, possibilitando um rápido fluxo de informações, a comunicação com pessoas e a resolução de problemas à distancia, sem falar nas inúmeras contribuições exercidas sobre o campo da medicina, agropecuária e inúmeros outros.    Mas todos esses benefícios acabam gerando um certo comodismo e vício, muito notado principalmente em adolescentes e jovens adultos, que já nasceram dentro dessa era globalizada. Muitos problemas decorrentes do uso excessivo da tecnologia podem ser notados como: depressão, ansiedade, problemas relacionados à comunicação com pessoas na ''vida real'', agressividade, e inúmeros outros, que acabam com o tempo gerando problemas no trabalho, amizades ou até mesmo entre a família.   Apesar de todos os benefícios, deve-se tomar muito cuidado com o uso excessivo de aparelhos tecnológicos, e no caso das redes sociais, com a divulgação de informações nesses ambientes públicos. A conscientização deve ser realizada desde cedo nas crianças, para que elas tenham em mente os perigos que o uso indevido e desenfreado das redes sociais podem causar, além de um certo controle que deve ser exercido sobre os tipos de informações e conversas que essas crianças estão tendo contato, mas não de uma forma abusiva que invada a privacidade da criança ou adolescente, mas sim de uma maneira que exista uma relação mútua de intimidade e confiança, além do constante estímulo para que as relações ''cara a cara'' sejam mantidas intactas, pois como disse a compositora Libby Larsen: ''O grande mito do nosso tempo é que a tecnologia é comunicação''.