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Enviada em: 10/06/2018

Das áreas rurais às urbanas, das pequenas cidades às metrópoles, do abandono à super valorização de bairros. Estes fatores são parte da vida no século XXI, assim como problemas psicológicos, sociais e ambientais. A crescente população das cidades traz consigo uma crescente onda de desemprego, marginalização e falta de recursos para atender toda a população, criando um grande caos.    Muitas cidades em crescimento passam pelo processo de gentrificação, isto é, a valorização de bairros ou cidades que antes não eram "notadas".  Essa valorização traz benefícios, mas também muitos malefícios, principalmente para a antiga população desses locais. Por conta desse grande reconhecimento por parte de empresas, mobiliárias, os antigos moradores são obrigados a deixar esses locais por causa do aumento do custo de vida dessas regiões, indo para regiões periféricas da cidade, sendo substituídos por um perfil comercial ou grupos mais abastados.   Por conta do grande crescimento populacional, começam a faltar recursos para tender toda a população, problema chamado de superpopulação. Um zoólogo da Universidade de Chicago, Warder Allee observou que os animais têm um nível de espaço necessário para se desenvolverem bem, o que também se aplica aos seres humanos, mesmo não se sabendo qual é este nível. Por conta do aumento no trânsito, filas, da falta desse espaço, de descanso, etc grandes problemas são enfrentados como os de saúde por exemplo o cansaço,  estresse, ansiedade, hipertensão, e muitos outros emocionais e psicológicos. Muitas casas vão sendo substituídas por prédios para que seja possível abrigar mais pessoas em menos espaço, ocasionando também uma sensação de sufocamento. As cidades se tornam "selvas de pedra".    Estes problemas estão ligados à fatores sociais onde, no caso da gentrificação, os bairros mais ricos não aceitam que mobiliárias construam naqueles locais. Uma solução para o problema seria clamar pela liberalização do potencial construtivo nessas àreas.