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Enviada em: 14/06/2018

As concentradas oportunidades de uma vida melhor nas grandes cidades têm estimulado gradativamente a migração para polos urbanos. No entanto, nem sempre as metrópoles estão prontas para receber essas demandas de novos moradores. E isso tem causado grandes desequilíbrios tanto nos núcleos urbanos quanto rurais. Para que haja uma boa dinâmica na densidade demográfica de uma população, é necessário que uma absorção dessa cidade seja respeitado. Porém, como uma célula colocada em meio hipertônico, muitas cidades tem absorvido muito mais que seu limite de saturação, tornando-se extremamente lotadas. Essa realidade se comprova pelo excesso da população vivendo nas periferias de locais em risco de desastres naturais, excesso de carros nas ruas e ofertas insuficientes de empregos. Outrossim, se dá no meio rural. Por conta da constante emigração, a baixa concentração da população no campo é um incentivo para o não investimento nessas áreas. Isso faz com que cada vez mais a transição para meios urbanos seja necessária, centralizando os polos econômicos e industriais, tornado esse ciclo ininterrupto. Logo, percebe-se que para a solução dessa problemática, faz-se necessária uma grande atuação do Governo Federal. Espera-se dele que amplifique as oportunidades de trabalho e estudo nas zonas não metropolitanas, por meio de implantação de mais indústrias, gerando emprego para a população local. E também a criação, em parceria com a iniciativa privada, de mais centros de qualificação (universidade, escolas técnicas), a fim de oferecer mais perto o que muitos buscam tão longe. Desse modo, além do surgimento de uma sociedade mais igualitária, essa problemática se atenuará.