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Enviada em: 18/07/2018

Com o surgimento da primeira Revolução Industrial o mundo passa a se urbanizar. A burguesia ganha poder e o proletariado configura-se como explorado. Nesse sentido, a segregação de classes não poderia ser diferente no cenário urbano. No Brasil, marcos históricos como a escravidão e a Guerra de Canudos não poderiam deixar marcas mais complexas que, ainda hoje, são refletidas nas favelas e bairros periféricos ocupados majoritariamente por negros.    Na sociedade Brasileira as indústrias e o comércio se juntam, formando as zonas industriais. Os investimentos do estado estão relacionados à interesses elitistas, logo os recursos são realidades apenas nestas áreas das cidades. A medida que donos de empresas se beneficiam de segurança, pavimentação , sinalização de trânsito o povo passa por necessidades básicas como energia elétrica, saneamento básico e coleta seletiva. Sendo assim, fica evidente a a segregação socioespacial comum nas cidades.   Outro fator negativo é a segregação étnico-racial presentes nas sociedade brasileira. Sendo o Brasil o último país a abolir a escravidão, por conseguinte vestígios como preconceito e segregação, marcam o corpo social brasileiro. Mesmo depois da criminalização da escravidão os afro-descendentes permanecem invisibilizados ainda que teoricamente tenham os mesmos direitos. Nesse caso o que os restavam eram as encostas dos morros, e assim surgiram as favelas e bairros periféricos com situações precárias, crimes, marginalização, tráfico de  drogas.     Portanto, é evidente as dificuldades vividas pelas minorias o que nos remetem até mesmo a  épocas passadas, como o Apartheid.Uma alternativa viável seria o Ministério das Cidades oferecer terrenos a empresas para que elas possam se instalar nos mais diversos locais, além de isenção de impostos por um 1 ano. Além disso, a criação de um orgão responsável pelas exigências das favelas. Assim  haveria a decentralização das zonas industriais criando oportunidades e iguais e ouvidoria ao povo.