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Enviada em: 14/10/2018

Nos últimos decênios, a população mundial se tornou majoritariamente citadina, ocasionando a macrocefalia urbana. Esse inchaço nas áreas centrais do país ocasiona o aumentando a especulação imobiliária e facilitando a expansão da segregação socioespacial e facilitando a favelização das periferias, retirando os grupos menos favorecidos das cidades. Essa conjuntura negativa favorece o aumento das desigualdades sociais e espaciais no país, causando diversos entraves sociais.     Decerto, o aumento nas diferenças socioespaciais citadinas é proveniente da falta de planejamento das cidades, ocasionando a macrocefalia urbana. Esse crescimento desenfreado das cidades se deve a expansão crescente das edificações urbanas e a ineficiência da estruturação urbana pelo poder público. Além disso, o inchaço urbano também ocorre concomitantemente à esses processos, aumentando exorbitantemente os problemas sociais relacionados ao convívio urbano.       Em consequência dessa conjuntura negativa, ocorre o aumento da segregação socioespacial e a favelização das periferias. Esse contexto acarreta o aumento das desigualdades sociais no país, que são altamente influenciadas pelas condições econômicas, que estão intimamente ligadas ao espaço vivenciado pelos cidadãos. Além disso, a favelização acarreta um menor acesso das políticas públicas do Governo Federal às classes menos favorecidas, dificultando a ascensão social desses grupos que são segregados.          Faz-se necessário, portanto, que o Governo Federal invista na melhoria das condições de vida nos centros urbanos do país, a partir da diminuição das favelas e realocamento desses moradores, além de melhorar as condições de saneamento dessas regiões. Também é função do poder público criar melhores condições para o crescimento urbano, como melhoria da mobilidade urbana e o favorecimento a moradia para os mais pobres, visando diminuir a segregação socioespacial. Desse modo, diminuindo os problemas no âmbito urbano e melhorando o país no geral.