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Enviada em: 01/11/2018

Como já era imaginado por Malthus, chegaria um momento em que as cidades não suportariam mais tanta gente e, com isso, uma desordem seria causada. O período em citação está cada dia mais próximo e seus vestígios e impactos já são visíveis e esperados, que, assim como no longa metragem “Onde está a Segunda”, o crescimento, ao extrapolar o suportado, resultará em uma superlotação e controle. Com isso, é inevitável que mudanças drásticas desestabilizem uma sociedade comum, eficiente e segura, levando-a a conflitos, descontrole financeiro, desestabilidade emocional nos cidadãos, criação de periferias e maior fluxo de automóveis nas vias rodoviárias.     Sendo a saída dos centros urbanos um processo de seletividade financeira, é evidente que a população de baixa renda buscasse um local propício a sua instalação. Daí originaram as favelas, capaz de oferecer espaço, comércio acessível, mas também: baixa qualidade de saneamento básico, saúde, educação e segurança. Contudo, a ocupação central por pessoas de melhores condições financeiras não acontecem naturalmente, mas como estratégias imobiliárias de valorizar a região, aumentar o valor dos imóveis e gerar mais riqueza. Assim, somente quem tem maior acessibilidade faz a compra. Ações desse tipo são capitalistas, lucrativas e individualistas, já que a cidade é comum, coletiva e de todos os cidadãos.       Dessa forma, o êxodo urbano, do centro às regiões extremas, impactam a população com qualidade de convívio inferior, já que o auxílio Estatal não é tão eficaz com o cuidado epidemiológico e básico. Logo, os moradores tornam-se mais veneráveis às doenças e prejudica o próprio governo com gastos de saúde pública. Ainda, por serem desassistidos, sem ensino de qualidade e sem acesso, talvez, de projetos educativos e interativos, a solução encontrada é o trabalho infantil e o tráfico de drogas. Logo, a segurança, a saúde mental e a violência tornam o espaço comunitário afetivo e transforma-o em uma região que causa medo aos próprios moradores e problema aos governantes.      Diante disso, é preciso solucionar o problema de segregação social nas cidades atuais e oferecer qualidade de vida a todos. Tão logo, é necessário que haja respeito, ética e austeridade entre os povos, para que, antes de qualquer ação governamental haja paz. Em parceria, cabe ao Estado a reformulação do projeto “Minha casa, minha vida” com a contratação de profissionais qualificados e melhoria estrutural, além da padronização do uso de energia solar e região destinada à agricultura familiar. Em ressalva, a resposta comunitária atingirá os campos da economia e do progresso. Aos de menor renda, a capacidade de ter renda própria e alimentação qualificada. Ainda, é indispensável que o incentivo à redução na emissão de gases poluentes e a utilização de energia renovável seja constante.