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Enviada em: 09/03/2019

Durante,principalmente o final do século XVIII e XIX ,eclodiu a Revolução Industrial advinda das condições favoráveis da Inglaterra, as quais consequentemente não só proporcionou o  êxodo rural como também uma sucessão de acontecimentos favoráveis a Segunda Revolução Industrial.Sendo a segunda mais abrangente  entre as nações ela possibilitou a conquista definitiva da urbanização e a consolidação dos futuros pólos socioeconômicos atuais.Nesse âmbito, no século XXI, um fenômeno diferente é evidente,uma vez que o deslocamento populacional advém do meio urbano para outro meio urbano.No entanto, essa migração demonstra-se problemática,haja vista que as cidades focos estão sobrecarregadas não conseguindo aderir o enorme contingente de imigrantes,permitindo assim, que os cidadãos  fiquem a mercê e deixe evidente que a cidade não é para todos.            É importante pontuar,de início, que não é a primeira vez que esse  problema assola as sociedades atuais,uma vez que no século XX, no Brasil, decorrente da ressente formação do município do Rio de Janeiro o governo no intuito de urbanizar a cidade,a fim de atrativos econômicos e imigração, impôs aos cidadãos de baixa renda o seu deslocamento para a periferia das cidades,a qual futuramente iria originar as primeiras favelas. Nesse contexto, a questão financeira sobrepões aos interesses dos cidadãos,sendo utilizado dessa artimanha pelas cidades neoliberais para geralmente  marginalizam a população com baixo poder aquisitivo para alcançar os seus fins, uma vez que segundo Maquiavel, o fundador da política moderna, "Os fins justificam os meios".                  Convém ressaltar,ainda, que um dos agravantes para essa situação é a especulação imobiliária, uma vez que ela força ainda mais o deslocamento dos cidadãos de baixa renda para a periferia,onde muitas vezes não possui condições adequadas à moradia.Além disso, outro fenômeno é a gentrificação,isto é, são construções que afetam o equilíbrio local advindo de uma valorização que não é acompanhada com o poder aquisitivo dos cidadãos. Dessa forma, esses empecilhos postos aos cidadãos caracteriza uma sociedade que visa os interesses somente de algumas pessoas.                       Infere-se, portanto, que as cidades neoliberais não são para todas as pessoas, no entanto essa situação deve ser desvencilhada, a fim de de impedir a continuidade dessa problemática que afeta o equilíbrio dinâmico das sociedades.Dessa forma, cabe ao Governo,por meio de projetos e fiscalização,criarem não só  uma forma harmoniosa da coexistência do  desenvolvimento da sociedade com os cidadãos que não acompanham financeiramente a constante mudança dos centros urbanos como também leis contra a especulação imobiliária, a fim de combater a segregação espacial e a  exclusão dos cidadãos de baixo poder aquisitivo dos municípios.