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Enviada em: 26/08/2019

Durante a Primeira República, O Rio de Janeiro passou por um processo chamado de política do bota-abaixo, no qual inúmeras casas e prédios, que abrigavam famílias, foram destruídos. Essas pessoas, sem alternativa foram morar nas periferias, à margem das cidades. Apesar de o processo ser do século XX, a questão da marginalização social ainda persiste, seja pela especulação imobiliária, seja pela inobservância estatal.   Antes de tudo, é válido ressaltar que o processo de urbanização brasileiro foi típico de países subdesenvolvidos. Sendo assim, o centro é ocupado pela população de renda alta, enquanto a população de renda mais baixa vive nas periferias. A reversão desse cenário se torna difícil, já que a especulação imobiliária assola as cidades brasileiras, elevando os preços dos imóveis localizados no centro. Dessa maneira, o trânsito se mostra caótico, haja vista o imenso número de trabalhadores que se deslocam para o local de trabalho, que fica a horas de suas moradias.  Outrossim, a falta de políticas públicas que atendam à população marginalizada implica riscos na execução da cidadania. Conforme a autora brasileira Maria Carolina, que morou em uma favela em São Paulo, retrata em seu diário ''Quarto de despejo'' os moradores da periferia são desprovidos de seus direitos assegurados na Constituição. A falta de saneamento básico, de escolas de qualidade próximas aos bairros afastados, e de lazer demonstra não só a inobservância estatal como também a falta do exercício da cidadania por parte desses brasileiros.    Fica evidente, portanto, os problemas atrelados à marginalização de parte da população do Brasil. Dessa forma, cabe ao Ministério do Desenvolvimento Social realizar programas sociais, mediante investimentos do Governo, que visem à instalação de escolas nas periferias, além de pontos de ônibus nos locais mais afastados do centro. Ademais, o programa deve promover o estabelecimento de parques e bibliotecas nas favelas. Dessa forma, os direitos básicos serão preservados e a situação descrita por Maria Carolina, revertida.