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Enviada em: 12/10/2019

O período da 2ª Diáspora grega – fundação de Roma – dá início a setores políticos e inovações organizacionais da sociedade, como o termo civilização, o qual remetia a parte da população que não cultivava e comprava mantimentos do campo. No entanto, desde o nascimento das cidades, nota-se o crescimento exacerbado delas, fato que, sem os procedimentos corretos de expansão,ocasionaram entraves econômicos e estruturais. Isso se evidencia não só com o déficit habitacional vigente, como também com a má distribuição dos serviços públicos como educação e saúde. Em suma, o desenvolvimento urbano torna-se prejudicial em razão da estruturação do país não crescer na mesma proporção.   Primordialmente,  Revolução Industrial, no século XVIII proporcionou ofertas de emprego nos centros urbanos, tendo em vista a necessidade de mão de obra para o controle e manutenção das máquinas. Sob a perspectiva econômica, tal evento foi benéfico, pois ofertou trabalho e, consequentemente, salários que auxiliassem a renda familiar. Entretanto, a nova população migrando para as cidades corroborou para o aumento do déficit habitacional, visto que os trabalhadores que saíam do campo para trabalhar não tinham estrutura para se manter nos grandes centros e, por conseguinte, eram submetidos a habitações inóspitas em áreas periféricas das cidades.   Em segundo plano, a  Constituição de 1988 assegura, em um dos artigos, o direito à educação e à saúde de qualidade a todos os habitantes. Porém, na prática, as normas constitucionais não abrangem todo o contingente populacional das cidades, visto que o número de pessoas transcende a estrutura dos serviços públicos. Por conseguinte, a má distribuição das verbas faz com que o SUS (Sistema Único de saúde) seja de extrema precariedade, assim como a educação básica que, análoga ao sistema, é precária estruturalmente e imprópria ao aprendizado efetivo dos discentes.  O expansionismo urbano é importante para o desenvolvimento do país e, ao mesmo tempo, a desestruturação das cidades é prejudicial. Desse modo, urge que o governo federal, em parceria com o Poder executivo municipal atue na construção de obras que atendam às necessidades dos habitantes das áreas de risco das cidades, visando a preserva-lhes a vida e estruturá-los para uma vida digna. Ademais, é imprescindível que os Ministérios da educação e da saúde atuem de forma efetiva, por meio de campanhas que explicitem a finalidade dos serviços e a obtenção deles, com o fim de resguardar os direitos básicos da população. Assim sendo, as cidades brasileiras experimentarão uma vida, pós diáspora grega, bem equipada e apta ao desenvolvimento.