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Enviada em: 15/04/2017

No século XVIII, ocorreu o que chamamos de revoluções industriais. Grandes transformações ocorridas nas cidades, provocando a substituição do trabalho artesanal pelo trabalho assalariado. Juntamente com o desenvolvimento das indústrias as cidades começaram o processo de urbanização, porém de forma desequilibrada e desorganizada. Com isso, a necessidade de novas moradias e empregos não são atendidas porque as cidades não conseguem suprimir a todos, gerando o subdesenvolvimento e desigualdade social. Neste contexto, percebe-se a falta de valorização de valores humanos essências, principalmente ao analisar a diferenciação de uma mesma cidade em aspectos estruturais, sócias e econômicos, provocados pelo subdesenvolvimento e a rápida urbanização, com isso, a uma grande necessidade de manutenção na estrutura da cidade. O problema surge quando percebemos que essas áreas sofrem de falta de saneamento básico, baixa renda e principalmente pela falta de acesso à educação, levando em consideração que essas desigualdades sociais muitas vezes provocam preconceitos, como diz o sociólogo Pierre Bourdieu: a violação aos direitos humanos surge sobretudo na perpetuação de preconceitos que atentam a dignidade humana ou grupo social. Diante dos argumentos supracitados, há uma grande necessidade de investimentos em moradias e educação, por exemplo se o estado investir um valor x na construção de casas para pessoas de baixa renda e na mesma proporção na construção de escolas. Cabe também a cada cidadão fazer sua parte agindo com igualdade e respeito mesmo perante as diferenças. Portanto, só assim conseguiremos garantir o bem-estar e a igualdade para todos.