Materiais:
Enviada em: 10/07/2017

Na sociedade contemporânea, a disputa por residir nos centros urbanos está cada vez mais acirrada, posto que, nesses locais, encontram-se prestação de serviço e infraestrutura de maior qualidade. Em razão disso, o mercado imobiliário aproveita-se da especulação para obter proveito da valorização de tais terrenos. Por conseguinte, a revitalização de determinadas regiões citadinas tem provocado segregação urbana e sobrecarga dos meios de transporte público, agredindo aos direitos básicos dos cidadãos. Denominado gentrificação, esse processo é um problema decorrente da revitalização citadina, antes habitada por populações carentes e que, devido à especulação imobiliária, vê-se obrigada a retirar-se de seus imóveis, por não conseguirem manter-se dentro da nova realidade social imposta na região. Um exemplo disso é o morro do Vidigal, no Rio de Janeiro, que proporciona uma bela vista da praia de Ipanema e é uma favela que passou pela implantação da Unidade de Polícia Pacificadora, levando-o a ser um território disputado por estrangeiros e pela população de maior poder aquisitivo, promovendo, assim, a instalação de casas e estabelecimentos que encarecem o custo de vida local. Diante disso, os moradores não abastados migram para as regiões periféricas, em busca de condições de vida que possam custear. Tendo em vista que, majoritariamente, essa população trabalha nos grandes centros, é  (ampliada a distância entre trabalhador e posto de trabalho. Dessa forma, o tempo requerido no deslocamento e o número de condutores necessários para atender a demanda são cada vez maiores e o serviço prestado constata-se insuficiente). Mediante o exposto, é evidente que medidas precisam ser tomadas para combater o processo de gentrificação. Isto posto, o governo municipal deve revitalizar as regiões mais pobres e oferecer subsídio aos moradores locais para permanecerem com seus lotes. Quanto aos meios de transporte, as companhias responsáveis devem sempre atualizar os dados de demanda e disponibilizar