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Enviada em: 14/05/2017

Com o início da industrialização mundial no século XIX ocorreu um grande êxodo rural, a qual muitas pessoas devido a mecanização do campo foram em busca de melhores condições de vida nas cidades. Dessa forma, o enorme contingente de cidadãos nas áreas urbanizadas, junto à falta de planejamento na formação dessas, ocasionou em um percentual elevado de marginalização, pela falta de empregos para todos. Esse fenômeno, acontece na contemporaneidade, em menor escala, mas ainda sim, é necessário que sejam feitas algumas mudanças.    Em primeiro lugar, pelo alto custo de vida nas áreas mais urbanizadas, a porcentagem de pessoas que ainda se deslocam para as cidades, em sua maioria, não possuem devidas condições para fixarem nesses locais, encontram como saída a migração pendular. Essa solução, é explicada pela grande formação de bairros periféricos os quais servem apenas de moradia por apresentarem baixos valores de impostos e imóveis, sendo utilizada a metrópole como fonte de empregos e lazeres. Dessa maneira, é perceptível que a acessibilidade das cidades não é para todas as pessoas.      Em segundo plano, de acordo com a ONU ( organização das nações unidas) 54% da população mundial vive em locais urbanos, a qual demonstra a grande demanda e saturação que as cidades se encontram. Sendo assim, exemplificado, um dos motivos que impedem a disponibilidade e apoio das cidades a todos indivíduos, que são os desafios da desigualdade social, os quais causam uma segregação pela falta de saúde, educação e saneamento básico devido para todos.      Portanto, para conquistar uma sociedade igualitária e mais justa é de extrema necessidade que aconteça algumas mudanças. Como por exemplo, ações por parte do Governo Federal que invistam uma maior parcela monetária para melhorar a saúde, educação e saneamento básico, públicos, garantindo aos indivíduos marginalizados e de baixa renda uma acessibilidades a esses lugares de forma decente. Junto a isso, deve-se também tentar minimizar o alto custo de vida para as pessoas mais carentes, dando garantia com que essas consigam se manter e sustentar os custos das cidades.