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Enviada em: 11/05/2017

Em plena Revolução Industrial, várias teorias e pensadores tentaram prever o que aconteceria com o alto crescimento demográfico naquela época, e qual seria sua consequência. Uma delas, por exemplo, criada por Thomas Malthus, economista inglês, afirmava que a população cresceria de forma geométrica e a produção de alimentos de forma aritmética. Dessa forma, ocorreria uma escassez alimentícia. Contudo, esse pensamento se demonstrou equivocado ao passar dos anos, uma vez que a área de alimentos aumentou sua produção graças às novas tecnologias daquele tempo. Assim, atualmente, novamente o excedente populacional e a falta de infraestrutura para suportar e atender os citadinos entram em pauta, mas com alguns fatores mais complexos. Tais como: a migração para cidades maiores em busca de empregos; a concentração populacional em áreas metropolitanas e no litoral brasileiro; e o crescente aumento de zonas de pobreza elevada, como as "favelas".      Primeiramente, como citado anteriormente, a concentração de pessoas em uma determinada cidade, como por exemplo, São Paulo, capital, gera um expansionismo desenfreado e uma consequente exclusão social, já que falta saneamento básico, escolas e hospitais. Ao contrário do que, geralmente, ocorre nas zonas sul e central. Por conta disso, percebemos um descaso por parte da Prefeitura e dos demais órgãos públicos. Além disso, há um agravante: a violência, visto que a criminalidade é cotidiana nessas áreas.      Em segundo lugar, de acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), o êxodo rural corresponde a 25% de novos habitantes às cidades. Por isso, nota-se que o restante, 75%, vem de outros municípios. Portanto, isso demonstra a concentração das metrópoles em relação às ofertas de trabalho, haja vista que os polos industriais se concentram nessas regiões e no litoral brasileiro. Deixando, por conseguinte, seu interior desprovido de tais oportunidades de emprego, provocando a migração em massa.      Por fim, com a atual disposição do espaço urbano, podemos, sim, afirmar que a exclusão social é um agravante, o que torna a cidade para poucos. Sendo assim, aos órgãos responsáveis, como os Estaduais e Municipais, cabe a construção de casas populares de forma planejada e organizada, para se evitar a expansão de "favelas", além de incluir escolas, hospitais e saneamento básico, para total adequação e atenção às essas pessoas carentes. Ademais, ao Governo Federal, é necessário maior incentivo às empresas e indústrias por meio da diminuição de impostos, como acontece na Zona Franca de Manaus, em mais áreas do interior do País, a fim de "desafogar" os Estados da região Centro-Sul, disponibilizando mais empregos e desenvolvimento uniforme em todo território nacional.