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Enviada em: 31/10/2017

Tema: a favelização na dinâmica das cidades          A urbanização acelerada é uma característica marcante do território brasileiro desde 1950. Assim, embora as metrópoles brasileiras avancem na qualidade de vida de sua população, desafios e problemas, como a favelização das cidades, ainda persistem. Tal situação trouxe várias consequências para a dinâmica das cidades, como a falta de planejamento de infraestrutura urbana.        Nesse contexto, é importante salientar que as favelas são parte integrante das cidades e, por isso, devem ser tratadas como tal. Entretanto, o cenário nacional referente a esse fenômeno urbano é caracterizado pela falta de planejamento infraestutural e de assistencialismo, como saneamento básico e educação. Igualmente, A falta de políticas públicas nessa região tornou-a propensa ao aumento da violência e, principalmente do tráfico de drogas, centrando-a em parâmetros negativos. Prova disso são os dados divulgados por uma pesquisa do Instituto Data Popular, em que 51% dos entrevistados dos centros urbanos afirmam que as primeiras palavras que lhes vêm à mente quando ouvem falar de favela são droga e violência.         É válido destacar, ainda, que isso acontece como um reflexo do que se iniciou em 1950, uma vez que o fluxo de migrações para as cidades se intensificou devido ao processo de urbanização e, com isso, ao passo que a quantidade de pessoas cresceu em uma progressão geométrica, os recursos de infraestrutura cresceram em uma progressão aritmética. Tal situação gerou um desequilíbrio entre demanda e oferta, ocasionando em construções em regiões periféricas das cidades, configurando o fenômeno urbano denominado favelização das cidades.            Nesse sentido, depreende-se que os problemas referentes à favelização na dinâmica das cidades podem ser minimizados com planejamentos. Posto isso, cabe ao Ministério das Cidades orientar os municípios com crescimento significativo na criação de planejamento urbano para atender as necessidades básicas e os direitos de cada cidadão, como moradia, educação, saúde e lazer. Ademais, os governos devem intensificar os investimentos em educação nessas regiões a fim de profissionalizar os adultos e preparar crianças e adolescentes para a vida acadêmica e, consequentemente, reduzir a entrada de jovens no tráfico de drogas, pois como afirma Immanuel Kant: o homem é aquilo que a educação faz dele.