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Enviada em: 02/11/2017

No limiar do século XXI, oferecer uma vida estável para todos cidadães das grandes cidades se tornou um dos principais desafios que o Brasil foi convidado a administrar. Neste contexto, dois aspectos fazem-se relevantes: o alto custo de se habitar nos centros comerciais e, também, a grande demanda de imigrantes que muitas vezes acabam se marginalizando. Diante da gravidade dessa questão, urge a mobilização do Estado, juntamente com a sociedade para resolver o assunto apresentado.    Com efeito, após o "boom" populacional que ocorreu nas metrópoles, como Rio de Janeiro e São Paulo, os olhares de grandes empresas e multinacionais se voltaram para regiões como essas, afim de investir seus serviços e produtos. Dessa forma, as áreas centrais foram o foco dos burgueses ao se estabelecerem, valorizando assim aquele meio e elevando o custo de vida dos habitantes. Consequentemente, vários dos antigos moradores, por questões econômicas, se sentiram obrigados a buscar outras regiões e, com isso, se intensificou o processo de segregação social.    Ademais, a numerosa quantidade de habitantes das grandes cidades fez com que aumentasse, nas mesmas, as oportunidades de trabalho, bens e serviços. Sendo assim, é natural que várias pessoas busquem essas áreas a procura de melhores condições de vida, o que atrai indivíduos de todo país, desde camponeses até empresários. Infelizmente, nem todos conseguem se sobressair e conquistar o que havia planejado, fato esse que resulta na marginalização da população mais carente, que muitas vezes, também, é carente de uma educação de qualidade, de atendimento médico, de áreas de lazer, entre outros benefícios que se encontraria nas partes mais ricas do meio urbano.    Portanto, para que haja o fim desse cenário de segregação, é imprescindível um esforço coletivo. Nesse sentido, urge que os Ministérios da Educação, da Saúde e do Esporte e Lazer trabalhem juntos, focando nas áreas mais pobres para realizar maiores investimentos, com a construção de escolas, quadras e postos de saúde, que estejam preparados com profissionais de qualidade para atender as necessidades da população. Soma-se isso, a ação das Prefeituras Municipais que devem oferecer apartamentos e casas em locais bem estruturados, com qualidade de vida elevada, a um preço acessível as classes mais carentes. Eventualmente, essa nação poderá dar mais um passo rumo a inclusão social e a harmonia entre os diferentes.