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Enviada em: 03/11/2017

Cidade: um espaço comandado por uma má gestão    De acordo com o biólogo Charles Darwin, as espécies mais aptas ao meio ambiente são as que sobrevivem. No entanto, esse conceito não se aplica ao ser humano, uma vez que, dotado de racionalidade muda o ambiente para sobreviver. Contudo, os efeitos negativos da urbanização afirma a concepção de Darwin e realça o descaso de governantes que permitem que a desigualdade social administre uma cidade.     Em primeira instância, só quem possui um bom poder aquisitivo é que usufrui das melhores coisas que uma cidade pode prover. Dentre elas pode-se destacar o saneamento básico, a saúde e a segurança. Desse modo, a classe trabalhadora por sua vez, têm que lidar com a deficiência desses órgãos públicos em áreas periféricas. Dessa forma, o Estado falha no contrato social em que deveria zelar por todo o seu povo, como afirmava o filósofo Thomas Hobbes.    Convém lembrar também que, o que corrobora para afastar ainda mais a população pobre de áreas urbanas de qualidade são as próprias corporações. Quando uma indústria se instala em uma cidade, todo o seu contorno é acometido pela especulação imobiliária. Sendo assim, isso contribui para a segregação socioespacial.     Torna-se evidente, portanto, que é necessário que medidas sejam feitas pelo Governo. Logo, é preciso que o Poder público por meio da Prefeitura, melhore o saneamento básico, os hospitais públicos em áreas periféricas. Urge, também, que o Governo Federal elabora prédios do programa Minha casa e minha vida e aluguel social para famílias pobres em áreas de especulação imobiliária. Ademais, o Ministério da Educação, deve implementar nas escolas públicas projetos sociais e bibliotecas como um meio de diminuir a taxa de criminalidade. Por fim, a cidade pertencerá a todos e a seleção de dinheiro terá fim, a longo prazo.