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Enviada em: 24/07/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um ser se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando o assunto é violência de gênero nas universidades brasileira, muitas vezes essa mobilização não é vista. Nesse contexto, deve-se analisar o preconceito ao gênero feminino e, também, a negligência das instituições.   Nesse sentido, ressalta-se o preconceito existente ao gênero feminino no meio acadêmico. Nesse viés, a filósofa Hannah Arendt, com o conceito "a banalidade do mal", afirma que o pior mal é aquele visto como algo cotidiano, corriqueiro. Haja vista que, a cultura machista e a descriminação as mulheres, por muito tempo, era comum na sociedade, porém representa um grande mal para igualdade de gênero no meio social.   Ademais, atrelado a intolerância, salienta-se a negligência das instituições em casos de violência as mulheres. Ainda sob esse ângulo, uma pesquisa realizada pelo Instituto Avon, em parceira com o Data Popular, revelou que cerca de 40% das alunas já sentiram medo de sofrer violência no ambiente universitário. Desse modo, as principais violência relatadas no meio são violência sexual, violência de gênero e preconceito, contudo, poucas ações são concentradas para inibir esse impasse que ocorre nas universidades.   Portanto, mediante os fatos expostos, medidas devem ser tomadas, a fim de melhorar o panorama em questão. Destarte, o Ministério da Educação, juntamente com as Universidades, devem promover palestras e grupo de debates, ministrados por educadores sociais para todos os alunos, bem como promover campanhas de igualdade de gênero nas instituições e redes sociais, com intuito de quebrar o tabu do machismo e da descriminação de gênero que tem nessa área. Outrossim, os Deputados Federais e os Senadores, devem propor um projeto de lei que todas que as Universidades Federais brasileiras cumpram a lei de igualdade de gêneros, assim como, investigar todas as denúncia de violência que ocorre nas instituições, assim dando apoio jurídico e psicológico para mulheres que tenham sofrido algum tipo de violência dentro das universidades.