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Enviada em: 23/07/2018

Desde a Revolução Francesa, foram instauradas reformas educacionais e asseguradas leis liberais com o fito de garantir o progresso estudantil e social. No entanto, dentro das Universidades, muitas mulheres enfrentam um quadro penoso, por serem submetidas aos mais variados tipos de violência, o que torna esse ambiente educacional inseguro para elas.  Essa situação prejudica demasiadamente as estudantes, uma vez que, por medo, elas são privadas de participarem de eventos acadêmicos e até mesmo de atividades dentro ou fora da sala de aula. Dados estatísticos mostram que 42% das alunas já sentiram medo de sofrer violência no ambiente universitário. O que choca é o fato de que esses abusos podem ser realizados por, colegas de classe ou curso, professores e até mesmo por pessoas sem vínculo à faculdade.  Jean Paul Sartre defendia que, a violência independente da forma como se manifestar será sempre uma derrota. Nem sempre as universitárias denunciam a agressão sofrida, por medo de sofrer ainda mais bulling, por não conhecerem seus direitos, ou até mesmo por não ter um polo de ajuda dentro do espaço de formação. Deixando os agressores impunes e livres para continuar praticando abusos.  Outrossim, existem leis que garantem a segurança e os direitos da mulher, porém essas leis não estão sendo aplicadas de forma eficaz.  Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. De acordo com o filósofo Imannuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele. Destarte, o MEC em conjunto com os Poderes Públicos e o Ministério da Comunicação, providenciarão repercussões midiáticas e palestras dentro dos ambientes escolares, com o intuito de conscientizar a todos sobre as consequências dessas violências, como denunciar, pedir ajuda, e as punições por tais atos. A ONU, junto ao Ministério Público, criarão campanhas de fiscalização dentro dos estabelecimentos de ensino, afim de assegurar que exista segurança dentro do campus, erradicando dessa forma, esse problema do âmbito educacional.