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Enviada em: 25/07/2018

Segundo Albert Einstein, físico teórico alemão, não se pode resolver um problema com a mesma mentalidade que o criou. Partindo desse pressuposto, nota-se que apenas uma mudança na forma de pensar do indivíduo é capaz de promover a extinção da violência de gênero nas faculdades brasileiras, que além de expor a fragilidade administrativa dessas instituições, acaba por instaurar o medo dentro das mesmas.       Parafraseando o filósofo grego Aristóteles, o principal objetivo da política é propiciar um equilíbrio social. Destarte, percebe-se a falha na promoção dessa harmonia quando a precariedade na gerência das universidades brasileiras, onde, segundo pesquisas, quase 50% das universitárias já se sentiram vulneráveis, abre espaço para a ocorrência da violência de gênero.       Outrossim, observa-se que tais agressões implantam o medo dentro das universidades. Segundo Martin Luther King Jr., ativista estadunidense negro, "a injustiça em um lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar". Por conseguinte, verifica-se que a intimidação provocada pelos agressores, em eventos mais graves, segundos estudantes, culmina em estupros.       Portanto, torna-se evidente a necessidade de uma tomada de medidas que visem ao bem-estar geral. Desse modo, a mídia deve usar seu poder de propagação de informação para divulgar os descasos referentes à violência de gênero nas universidades brasileiras, dessa forma, pode-se inibir a ação de possíveis agressores, tornando o ambiente universitário mais seguro. Como já dizia o economista francês Robert Turgot, o princípio da educação é pregar com o exemplo. Logo, o Ministério da Educação deve promover nas universidades, feiras que discutam evidenciem os casos de violência de gênero, a fim de possibilitar a mudança de mentalidade suscitada por Einstein.