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Enviada em: 29/07/2018

Cenário utópico.       No ano de 2016, embora tenha recebido uma série de denúncias e de acusações, o aluno de medicina da USP, Daniel Tarcísio da Silva, conseguiu obter o registro de médico no Conselho Regional de Medicina após ter sido acusado de estupro pelas garotas da própria universidade. Nesse sentido, é indubitável a necessidade de combater à violência de gênero nas universidades brasileiras, a qual é reflexo da inexistência de maior segurança interna e ausência de políticas públicas que visam a igualdade de gênero.        Antes de tudo, é importante salientar que um dos principais catalisadores dessa problemática é a falta de segurança que não existe dentro das faculdades, uma vez que, cerca de 42% das estudantes não se sentem seguras dentro do ambiente universitário, segundo os dados das pesquisas do site "vix". Como resultado, o medo entre às alunas se tornam cada vez mais comum, visto que elas sentem-se desprotegidas em um lugar que deveria ser seguro. Logo, fica visível que não investir no combate da violência, tornam-se inercial a resolução desses impasses.       Outrossim, outro fator agravante dessa adversidade é a desigualdade de gênero, ao passo que, a educação seria um dos caminhos mais importantes, a fim de extinguir a cultura do estupro. Nessa linha de raciocínio, Nelson Mandela, grande líder revolucionário e presidente da África do Sul no século XX, salientou que e educação é a ferramenta mais poderosa para mudar o mundo. Além disso, a abordagem sobre a equidade de gênero é uma questão um tanto recente, segundo a sociologia contemporânea, em vista disso, é imprescindível a importância de tratar essa questão com extrema atenção. Então, fica claro que os imbróglios supracitados são "frutos" de uma sociedade extremamente patriarcal.       A violência de gênero é, portanto, um mal que deve ser erradicado do país imediatamente. Diante disso, compete ao Estado, por intermédio das verbas recolhida dos impostos, providenciar a abertura de concursos públicos, de modo que os cargos estejam relacionados aos agentes de vigilância e segurança, com o intuito de oferecer um melhor suporte na questão da seguridade interna das instituições de ensino. Por sua vez, em parceria com o MEC, o Governo Federal, através de ações afirmativas, deve investir na igualdade de gênero de crianças e adolescentes, com a finalidade de prevenir as consequências causadas pela cultura do assédio e violência de gênero. Quem sabe, assim, realizar-se-à, de fato, a mudança desse cenário aparentemente utópico de ser resolvido.