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Enviada em: 26/07/2018

"A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo o lugar". A frase de Martin Luther King parece fazer alusão ao risco que os episódios de violência de gênero nas universidades brasileiras e estrangeiras trazem à sociedade. Logo, constata-se que o problema segue enraizado nas instituições, seja pela negligencia dos funcionários, seja pelo sentimento de superiodade da parcela de agressores.   É indubitável que a falta de ação dos diretores das universidades está entre uma das questões da situação. Com isso, apesar de terem ciência das barbáries; casos de estupro, racismo, homofobia e outros, dirigentes negligenciam a situação e omitem a verdade em busca de preservar a excelência da instituição. A comprovação desta pode ser dada pela pesquisa do Departamento de Educação dos Estados Unidos ao descobrir, depois de investigar mais de 80 colégios, que inúmeras alunas vítimas de estupro  teriam sido desencorajadas à denunciar seus agressores.   Paralelo a isso, alguns casos crimes podem ter sido embasados pelo pensamento de superiodade dos acusados. Assim, a violência existente dentro das instituições é fruto da evolução histórica na sociedade do sentimento supracitado e que teve sua estrutura intensificada com o surgimento no século XIX do chamado Darwinismo Social, teoria antropológica criada para qualificar diferentes povos. Dessa maneira, o medo de denúnciar episódios de caráter criminal, contribuí para a problemática.   Fica evidente, portanto, que é necessário combater o problema e acabar com a sua inércia. Destarte, é imprescindível a ação do Ministério da Justiça na criação de ouvidorias anônimas que forneça condições às vítimas para denunciar os agressos, a fim de reduzir o número de crimes. Ainda, segundo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Baseado nisso, o MEC deverá instituir palestras com o tema, em busca de alertar e ensinar os alunos como agir nessas situações, em busca da harmonia e segurança dentro das instituições superiores de ensino.