Enviada em: 28/07/2018

Funcionando conforme a 1ª lei de Newton, a da inércia, a qual afirma que um corpo tende a permanecer em movimento até uma força suficiente atuar sobre ele mudando-o de percurso, a violência de gênero no campo acadêmico é um problema que persiste na sociedade. Com isso, ao invés de ser a força capaz de mudar esse caminho a família e o corpo docente universitário contribuem com a situação.     Segundo pesquisas, a violência de gênero está relacionada com o patriarcalismo, herdado do período colonial. Prova disso, são as construções familiares embasadas no poderio masculino, dando razão, liberdade e poder de fala primordialmente a esse gênero o que configura a perpetuação da desigualdade feminina desde a infância. Dessa forma, atitudes parentais como esse contribuem para a continuidade da inferiorização da mulher no meio acadêmico.       Ademais, os profissionais das universidades que deveriam abordar esse assunto não estão preocupados com a situação. Fato evidente por relatos de alunas que afirmam a pouca relevância dada pelo corpo docente ao ser exposto casos de abusos contra as mulheres, seja pelos alunos ou até professores. Além disso, a maioria das estudantes dizem ter medo de sofrer algum tipo de violência dentro das instituições. Dessa forma, fica provado tamanho despreparo desse âmbito para tratar a problemática.      Portanto, fica evidente uma tomada de medidas para amenizar o caos. Assim, a mídia por meio de novelas e documentários deve abordar a violência no ambiente acadêmico mostrando que essa prática pode ser desencadeada dentro do núcleo familiar, enfatizando a necessidade de igualar os gênero como atribuir tarefas domésticas a esses logo na primeira fase da vida. Seria interessante ainda, capacitar profissionais por meio do Ministério da Educação a fim de debater o tema junto aos alunos e orienta-los da importância de denunciar e de dar zero tolerância a qualquer prática ofensiva às mulheres. Só assim, o percurso negativo será rompido e o novo caminho beneficiá toda à sociedade.