Enviada em: 28/07/2018

A constituição de 1988, no artigo 5, garante o direito à igualdade de gênero de todos os brasileiro. Entretanto, quando se observa à violência de gênero nas universidades brasileiras, é notório que esses direitos não são garantidos efetivamente na prática, seja pelo fato da sociedade brasileira ter raízes patriarcais, seja pelo medo de realizar denúncias que as universitárias sentem.   É incontrovertível que a questão patriarcalista está como uma das principais causas da violência de gênero nos ensinos superiores, de modo que muitos homens de caráter machista enxerga as mulheres ,exclusivamente,  como objeto sexual. Certamente, esse tipo de pensamento esteve presente desdo período colonial do Brasil, onde as mulheres tinham só o objetivo de dar prazer e filhos aos homens. Nesse sentido, as garotas universitárias sofrem diariamente com isso.    Outrossim,  o medo de efetuar denúncias contra agressores agrava ainda mais a problemática enfrentada pelas jovens da faculdade, de forma que facilita com que os violentadores fiquem impunes de crimes, como por exemplo o estupro, violência. Parafraseando a diretora da ONG Think Olga, Maíra Ligouri, à mulher sofre violência em dobro quando denúncia um abuso ou agressão.    Tendo em vista os argumentos supracitados, torna-se necessário medidas para garantir a tolerância de gênero nas universidades do Brasil. Logo, o Ministério da Cultura (MinC) juntamente com pedagogos de ensino superior, devem agendar mensalmente aulas para todos os jovens universitários, que reconstrua o pensamento  sobre as mulheres e desfaça o machismo nos alunos, com o objetivo de garantir os direitos das jovens nas faculdades como prevista na constituição. Por fim,  o Poder Judiciário, deve elaborar duas leis, a primeira que objetive a proteção total as garotas que denunciaram algum abuso, a segunda que priorize  a punição adequada, de 3 à 8 anos de prisão para alunos que violentam de alguma maneira as jovens da faculdade. Com intuito de tornar o ensino superior  mais agradável. jovens.