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Enviada em: 02/08/2018

No final do século XVIII,o movimento revolucionário denominado Revolução Francesa colocou em questionamento,além de outros fatores,a manutenção de estereótipos entre homens e mulheres a fim de permitir a expressividade singular de cada indivíduo.Contudo,em contrapartida ao filósofo suíço Rousseau,''a natureza faz o homem feliz e bom,mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável'',a comunidade brasileira caminha para rumos negativos em r elação à violência de gênero,à medida que se observam tanto quesitos ideológicos quanto sociais.Nesse ínterim,é de suma importância afirmar que tal problemática ainda gera retrocesso em um país dito globalizado.   A priori,é fundamental pontuar que o sentimento patriarcal é decorrente de aspectos históricos e conjunturais.Desse modo,em oposição a Jean Paul Sartre,''a violência,seja qual for a maneira como ela se manifesta,é sempre uma derrota'',verificam-se atos vexantes lastreados na força física masculina correlacionados a intelectos cujas bases remontam a superioridade masculina,uma vez que estão amplamente contaminados por estigmas de cunho machista.Por conseguinte,grande parcela das mesmas são vítimas de atitudes ilícitas,embora passem por circunstâncias ameaçadoras ao efetuarem a denúncia.   A posteriori,é indispensável destacar que a padronização de funções gera uma extensa disfunção hodiernamente.Isso significa que a hierarquia entre gêneros ainda se mostra presente,como na Idade Média,no que diz respeito à estruturação de papéis sociais,haja visto que a figura feminina é associada se baseando em duas realidades consideradas,tristemente,intrínsecas:não só a responsabilidade de gerar a prole,mas também obedecer às imposições alheias.Em virtude disso,percebe-se a rejeição de estudantes tangente a maior conquista dos direitos femininos,os quais abusam de crueldade como forma de reverter o processo vigente.   Fica evidente,logo,que o fortalecimento dessa prática é fruto de costumes ideológico-sociais.Portanto,cabe às instituições de ensino superior,juntamente à Polícia Militar,a incumbência de se instituírem guardas civis espalhados por todas as dimensões do campus,por meio de apreensões àqueles infratores,com o fito de coibir feitos incumbidos de difamar a naturalidade do próximo.Outrossim,alunos de Universidades Federais devem promover campanhas elucidativas por intermédio de palestras públicas em áreas educacionais,com intuito de conscientizar todo o aglomerado de aprendizes,além de se difundirem novos conceitos racionais que atuarão no combate do imbróglio.Dessa maneira,o conceito de Rousseau não será corroborado em prol de melhores convívios recíprocos.