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Enviada em: 30/07/2018

De acordo com a professora doutora Maria Paula Panúncio, a violência de gênero é uma agressão que a mulher sofre por simplesmente ser mulher. Atualmente, vários casos de estrupo e de assédio em universidades brasileiras vem sendo mostrado nos noticiários. E basicamente todos com capacidade de gerar danos desastrosos à vítima. Diante disso, o âmbito acadêmico e a justiça devem analisar de modo peculiar esses acontecimentos e traçar meios para enfrentá-los.    A princípio, conforme o artigo de Berner e Melino, o fato das estruturas universitárias serem ainda patriarcais favorecem o desrespeito entre professores e alunas. Embora os professores estejam num grau hierárquico acima dos alunos dentro da sala de aula, muitos docentes do sexo masculino usam esse patamar para assediar moralmente as alunas.    Ainda nesse contexto, em 2015 um professor de Direito Empresarial na Universidade Pontífica Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) excedeu-se em seus comentários. Ao falar em aula: " as leis são como mulheres foram feitas para serem violadas" gerou polêmicas e confirmou a ideia do patriarcalismo universitário ainda vigente.     Ademais, essas afrontas também podem ocorrer entre colegas tanto dentro das faculdades quanto fora. Em 2014, as denúncias de violência sexual em festas promovidas pelos alunos da Faculdade de Medicina tomaram conta do jornal da USP. Vale dizer, que normalmente as vítimas tem dificuldades de voltar a rotina estudantil e algumas até desistem do sonho de concluir a faculdade por ter sido agredida.      Portanto, para encarar a violência de gênero nas universidades, os diversos âmbitos acadêmicos devem criar campanhas semelhantes a " NÃO CALA! USP" para incentivar as denúncias de todos os tipos de agressões. Campanhas semelhantes e a punição penal dos infratores podem amedrontá-los e, por consequência reduzir o número de vítimas. Logo, as alunas se sentirão mais seguras e mais respeitadas nesse . Além de favorecer a quebra  do patriarcalismo dentro das universidades.