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Enviada em: 31/07/2018

O futuro a nós pertence       Segundo Émile Durkheim, o homem, mais do que formador da sociedade, é um produto dela, pois as sociedades sofrem influência das anteriores. Logo, a violência hoje nas universidades é reflexo de uma sociedade anterior anômica (doente), que afeta geralmente as mulheres e os membros do grupo LGBT (Lésbicas, gays, bissexuais e transsexuais).             Sobretudo, a violência para com as mulheres tem o machismo intrínseco e enraizado, o que promove a desigualdade de gênero na ideia de uma superioridade masculina e de atos imprudentes. Segundo a pesquisa “Violência contra a mulher no ambiente universitário”, realizada pelo Instituto Avon com o Data Popular, concluiu-se que ao menos 56% das universitárias do país já sofreram assédio sexual. Sendo assim, elas sofrem todo tipo de violência - como física e psicológica - nesse ambiente, em hinos nos jogos universitários, em festas e até em sala de aula.       Outrossim, os LGBT também são afetados por uma carga preconceituosa, acumulada e passada por gerações, a qual atrapalha seu desenvolvimento e igualdade em sociedade. Segundo a Pesquisa Nacional sobre o Ambiente Educacional no Brasil 2016, 73% dos entrevistados declaram ter sido agredidos verbalmente e 36% agredidos fisicamente, além disso, 51,9% de travestis e transsexuais optam por faltar às aulas. Assim, muitos são condicionados a abandonar o ambiente escolar pela pressão e pelo desconforto que o ambiente escolar oferece.       Destarte, a questão da violência para com os supracitados exige medidas de profilaxia. Logo, o Ministério da Educação deve propor em escolas e universidades, aulas sobre a diversidade e igualdade de gênero, para conscientizar agora e formar melhores pessoas no futuro. Ademais, ele deve fornecer atendimento especial às vítimas e medidas coercitivas justas, pois como dito pelo filósofo Jean Paul Sartre, "Quanto aos homens, não é o que eles são que me interessa, mas o que eles podem se tornar".