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Enviada em: 01/08/2018

A violência com motivação de gênero, ainda, é comum em nosso meio. Um arcaico, incompatível com o modo de pensar moderno. Tal fato trona-se ainda mais preocupante quando ocorre no ambiente universitário, que é o centro do pensamento vanguardista. Esse fato, constitui-se num problema que exige imediato e enérgico enfrentamento.       Historicamente, o desrespeito pelo sexo feminino, que culmina em variadas violências contra essas ( física, psicológica, assédio), deriva de nosso contexto cultural machista. Surgido das ideias misogênicas do filósofo Aristóteles, as quais foram cultivadas e disseminadas por dogmas religiosos na Idade Média, vindo a tornar-se uma cultura. Atualmente essa odiosa cultura está sendo combatida porém, ainda persiste nos espaços onde é frágil seu enfrentamento. Ademais, a recorrência de casos de violências de gênero, no ambiente universitário, revela que muitas universidades têm negligenciado no seu combate. Evidenciando a passividade dessas instituições no enfrentamento dassa problemática.        Naturalmente, diante uma ameaça, o medo é a reação comum, dessa forma, o medo de agressões tornou-se comum entre as universitárias. Como reflexo desse cenário,  pesquisas apontam que muitas universitárias teme violências no ambiente universitário e atá mesmo, já deixaram de realizar atividades acadêmicas em virtude desse medo. Percebemos então que esse contexto tem contribuído negativamente para o aprendizado e desenvolvimento acadêmico das universitárias.       Diante do exposto, entende-se ser fundamental exigir das universidade o combate enérgico desse problema. Para tal, o Ministério da Educação deve obrigar, por meio de lei, as universidades a terem núcleos de acolhimento de denúncias de violências contra mulheres; ao mesmo tempo, as universidades devem investir em campanhas publicitárias, por meio de suas mídias, rádio e TV universitária, livretos, enfocando a importância da igualdade de gênero.