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Enviada em: 06/08/2018

Durante o século XVI, marcado pela chegada das tropas portuguesas ao território que hoje é reconhecido por Brasil, a violência de gênero esteve bastante presente na colônia, na qual grande massa de nativas foram submetidas ao abuso sexual, físico, moral, etc. Com isso, a sociedade brasileira incorporou uma cultura machista e abusiva, em que mulheres são exploradas, diariamente, em diversos ambientes sociais, inclusive em universidades, onde a prática dos abusos tornou-se frequente, embora pouco denunciadas e expostas à toda população.       Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Avon, no ano de 2015, 2,9 milhões de estudantes brasileiras sofreram violência de gênero na faculdade e estima-se que o número foi maior, já que algumas mulheres sentiram-se constrangidas ao relatarem sobre os abusos. Tal fato demonstra que, embora as discussões, sobre violação sexual, sejam mais frequentes na sociedade atual, ainda é visível a deficiência da nação brasileira em relação a igualdade de gênero e o respeito a todo e qualquer indivíduo social.        A filósofa feminista, Simone de Beauvoir, afirmava que: "Não se nasce mulher, torna-se mulher". Analisando o pensamento de Beauvoir e relacionando-o a sociedade brasileira, é extremamente perceptível que a cultura machista tenta moldar, diariamente, mulheres submissas, amedrontadas e menosprezadas. No entanto, as mídias sociais, desde sua difusão mundial, vêm tornando-se palco de diversos relatos sobre abusos sexuais em universidades e outros locais.       Portanto, na tentativa de garantir que mulheres sejam respeitadas, a escola é agente fundamental, através de palestras que incentivem seus alunos a respeitarem todo ser social. Ademais, palestras em universidades, sobre a importância da denúncia de agressores, são muito importantes, pois somente assim a polícia poderá agir punindo o indivíduo. E por fim, a ação do Estado é indispensável, aplicando punições segundo a lei Maria da Penha, contra quem comete a violência de gênero.