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Enviada em: 06/08/2018

Vale ressaltar que a elevação do número de mulheres nas faculdades não se espelha na satisfação pessoal delas nos dias atuais. Tal fato é possível de verificar ao analisar o crescente número de mulheres que sentem-se ameaçadas nas universidades, conforme pesquisa divulgada pelo portal Vix em 2018. Ademais, nota-se que o preconceito é um fator preponderante que influencia no rendimento das jovens do gênero feminino, visto que elas são menosprezadas e, muitas vezes, não são envolvidas em assuntos acadêmicos importantes. Logo, é necessário adotar medidas eficazes para inverter tal situação.       Em primeiro plano, é indubitável que, cada vez mais, a mulher sente-se amedrontada nas universidades brasileiras. Nesse sentido, conforme relata o sociólogo Émile Durkhein, o fato social é a forma como a sociedade age perante seus costumes. Sob tal ótica, essa realidade contribui para a alienação da sociedade, que desde a época da Idade Média identifica-se o patriarcalismo, de tal modo que o homem menospreza e ameaça as ações do gênero feminino desde a antiguidade até os dias atuais, tanto em casa quanto nas escolas. Consequente a isso, presencia-se a dificuldade que a mulher encontra de expor suas opiniões nas universidades e a complexidade em tentar alcançar futuros cargos de maior responsabilidade no cenário profissional.       Outrossim, a discriminação de gênero ainda é um fator identificado no cotidiano das universidades. De maneira que, fatores históricos, como a descriminação da mulher na democracia da Grécia Antiga, corroboram para que atitude de intolerância ainda seja presente na sociedade. Nesse sentindo, tal fato pode ser comparado às palavras de Albert Einstein, o qual diz ser mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito. Como resultado disso, observa-se a diminuição do rendimento acadêmico das mulheres, o que causa ainda, depressão e risco à saúde psicológica feminina por não conseguir alcançar seus objetivos e, com isso, sobrecarregar as unidades públicas de saúde para contornar tal mazela.       Por tudo isso, verifica-se a necessidade de intervenções para modificar esse panorama. Desse modo é urgente que o Ministério da Educação crie a disciplina “Moral e Cívica” no 3º do Ensino Médio para todas as escolas brasileiras. Tal ação deve ocorrer por intermédio de palestras e feiras, tais como impulsionar o debate à respeito da convivência harmônica entre classes, a fim de reduzir o preconceito e promover uma maior interação em prol do crescimento pessoal e profissional dos jovens. Afinal, somente com a criação do senso crítico é possível transformar índices negativos em uma sociedade com um futuro melhor.