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Enviada em: 06/08/2018

A persistência da violência de gêneros nas faculdades brasileiras, foi assunto abordado em janeiro deste ano na Universidade de São Paulo 'USP',  que apontou como problema a ser resolvido os casos de violência sexual feminina no ambiente de ensino, como também os trotes que fere a integridade psicológica e física da calouras, o que pode trazer diversos prejuízos no desenvolvimento acadêmico de um estudante.      A cultura patriarcal está presente nas instituições de ensino superior, pois a mulher era vista como objeto de satisfação sexual masculina até adquirir seu espaço na sociedade, assim no ambiente escolar fica evidente quando professores e colegas de salas assediam ou tentam acariciar as estudantes sem o seu consentimento, são formas de violências contra a mulher, que muitas das vezes quando buscam por ajuda nas coordenações pedagógicas, são desmotivadas a seguir com a denúncia de casos de agressões. Desse modo as instituições de ensino é conivente com as casos violência de gêneros, para preservar a imagem da universidade. Dessa maneira mulheres continuam sendo vítimas de investidas machistas e atitudes preconceituosas no ambiente escolar.      Outra forma de violência feminina são os trotes  que as calouras são submetidas a passar ao entrar nas universidades, em 2013 uma estudante da Universidade Federal de Minas Gerais foi amarrada por corrente, teve seu corpo pintado de preto e tinha um cartaz escrito a escrava Chica da Silva, formas de preconceito racial e tortura psicológica, que deixam sequelas na vida acadêmica, pois se sente insegura no espaço educacional, assim vindo atrapalhar o rendimento escolar das alunas.      Portanto, faz-se necessário mudar o pensamento machista sob o qual a violência se sustenta. Assim, as universidades devem promover debates sobre agressões contra a mulher no espaço escolar, como também incentivar as vítimas a denunciar casos de desrespeito. Cabe ao governo criar salas de apoio psicológico para acompanhar as estudantes no período de graduação, ademais exigir que os agressores sejam penalizados.