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Enviada em: 10/08/2018

No Brasil, as mulheres só tiverem direito a voto em 1930, o que evidencia a cultura machista que sempre cercou a sociedade. Apesar de passados 88 anos, ainda percebe-se a predominância de comportamentos arcaicos na sociedade brasileira, isso porque, as mulheres ainda têm sido vítimas de violências de gênero, dentre as quais, destaca-se a opressão sofrida nas universidades, fator esse resultante de uma legado sócio histórico e, que persiste devido a falta de medidas efetivas.   Convém ressaltar, a princípio, que a figura feminina sempre esteve ligava a ideia de inferioridade. Tem-se como exemplo disso a cultura grega, na qual as mulheres, diferente dos atenienses, não exerciam atividades políticas, tampouco eram consideradas cidadãs. Analogamente a Durkeim, os fatos sociais são elementos generalizados e coercitivos da sociedade, que atuam na maneira como as pessoas pensam e agem. Seguindo essa linha de raciocínio, é perceptível que a cultura machista provém de um passado histórico, o qual tem sido passado de geração em geração de forma que tange ainda os dias atuais, até mesmo em ambientes educativos. Prova disso são os relatos de abusos sexuais, estupros ou mesmo assassinatos contra mulheres em centros acadêmicos.     Soma-se a isso, a forma negligente como essa questão tem sido tratada. Segundo o filósofo contratualista Rousseau, o governo em por dever, garantir os direitos do seu povo. Contudo, no que diz respeito ao estado brasileiro, vê-se que esse conceito encontra-se deturpado, uma vez que, mesmo frente à violência de gênero exorbitante nas nas universidades , os poderes pouco têm feito a fim de resolver o impasse. Essa situação se agrava ainda mais devido as cordeações pedagógicas acadêmicas ignorarem as denuncias de casos do tipo, sem tomar medida alguma, o que contribui mais ainda para a atenuação desses tipos de situações.    Postas essas situações, é perceptível a necessidade do Ministério da Educação intervir de forma a erradicar a violência de gênero nas universidades, isso por meio da criação de matérias obrigatórias que discutam o assunto, bem como pela ministração de palestras que preguem pela igualdade entre os sexos, para que assim, crie-se um fato social democrático. No mais, é imprescindível que o Estado, por meio do Poder Legislativo, elabore leia efetivas de combate ao machismo e, junto ao Poder Judiciário, punir da devida maneiras o que as infringirem, para que assim, se atinja uma sociedade mais próxima do Contrato Social de Rousseau. Ademais, seguindo essas medidas, caminhara-se para um Brasil livre de quaisquer resquícios da Grécia antiga, no qual as mulheres, seja qual for o âmbito, não serão mais vítimas do patriarcalismo.