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Enviada em: 19/08/2018

A Constituição Federal de 1988 garante a todos os cidadãos o direito a liberdade, igualdade e segurança. Entretanto, muitas mulheres estão tendo os seus direitos violados em campus universitários. Com isso, tornam-se necessárias, medidas, para combater assédios, estupros e o machismo.   A violação dos direitos das mulheres, infelizmente, ocorre diariamente no Brasil nas mais diversas áreas. Nas universidades, em particular,  mulheres são ameaçadas, constrangidas, abusadas e, muitas vezes, esquecidas e culpadas. Prova disto é a matéria, realizada pela plataforma GALILEU, "Como as universidades brasileiras abafam os casos de assédio sexual" que expõe os dados obtidos pelo Instituto Avon, em 2015, na pesquisa "Violência contra mulher no ambiente universitário"; relatando que 25% das estudantes já foram ofendidas no ambiente acadêmico por rejeitarem uma "cantada". A matéria aborda, ainda, sobre como as vítimas são julgadas e culpadas por algumas pessoas responsáveis por dar atendimento para quem vivencia esta situação.   Além disso, uma das grandes influências dessas ações é a cultura do machismo. Tradição, adotada por alguns, de objetificar a mulher e de crê ter total liberdade sobre o corpo dela. O sociólogo Pierre associa as praticas culturais com a posição social do individuo, logo, se uma criança cresce em um ambiente machista, seguindo esta lógica, ao alcançar o posicionamento dos seus responsáveis ela terá as mesmas atitudes. Reflexo disto é a sociedade atual, onde por muitas décadas as mulheres não tiveram direitos e, apesar de terem conquistados alguns, existem pessoas que ainda acham isto um erro.   Em síntese, têm-se uma necessidade, portanto, da elaboração de leis, pelo legislativo, com intuito de punir universidades que optem por esconder casos de abusos sexuais e também os praticantes desta ação, independente do seu cargo. Além, do Ministério da Educação incentivar denúncias de assédios e outros crimes em instituições de ensino, desde o ensino fundamental a pós-graduação, e instalar programas humanizados de apoio a vítimas em todas instituições de ensino. Também devem ser realizadas, pelo Ministério da Educação juntamente com as comunidades escolar e familiar, campanhas contra o machismo com o proposito de reforçar a igualdade de gênero na sociedade brasileira.