Materiais:
Enviada em: 17/08/2018

A violência, seja qual for a maneira, é sempre uma derrota, disse, Jean-Paul Sartre. No entanto, espera-se que em ambientes mais poli- tizados, como nas universidades, esse fenômeno não seja corriqueiro, toda via, estudos apontam que há uma porcentagem significativa de alunas universitárias convivendo, diariamente, com o medo de sofrer violência nesses centros. Isso denota a necessidade de novas políticas públicas nessa esfera.      Segundo uma pesquisa da revista exame, 42% das estudantes que foram entrevistadas, já sentiram medo de sofrer violência no ambiente universitário e 36% delas já deixaram de fazer alguma atividade pelo mesmo motivo. Visto isso, é notório que essas jovens estão mais propen- sas ao desenvolvimento de alguma patologia psicológica acarretando em um isolamento social que poderá atrapalha-las no processo de evolução intelectual, paradoxalmente, em um ambiente que as oferta o oposto.      Ademais, esse problema é exacerbado quando jovens que sofreram abuso são desmotivados, muitas vezes, pelo própria reitoria da faculdade - como mostra o estudo da revista Veja. Além disso, muitos campos estudan- tis não possuem iluminação e nem segurança adequada para os seus alunos. Portanto, esse impasse não é somente ideológico,mas, também, estrutural.       O célebre músico Gabriel Pensador cita em uma de suas músicas que " nem sempre a fraqueza que se sente quer dizer que a gente não é forte". Nesse contexto, notamos que para minar as práticas de violência e abuso nas universidades, basta escolher as ferramentas corretas para o combate. Para isso, uma parceria entre a Delegacia da mulher (DEAM) e o Ministério da Justiça (MJ) deve ser instaurada, afim de criar uma legislação a qual torna a Reitoria da instituição a total responsável pelas estudantes e a sua omissão de denúncia o tornará réu. Contudo, para que haja um aumento nos índices de denúncia uma ouvidoria anônima deve ser montada e divulgada pelos veículos midiáticos em parceria com as emissoras.