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Enviada em: 19/08/2018

Durante muito tempo a universidade foi um espaço frequentado apenas por homens, mas com o passar dos anos as mulheres conquistaram esse espaço. Entretanto, o machismo permanece e muitas estudantes são vítimas de violência, em parte pela falta de segurança dos próprios campus, além disso, o sexismo ainda presente na mente de professores e alunos.       Em agosto de 2018, a Tokyo medical university foi pega manipulando testes de vestibular para manter as taxas de mulheres abaixo dos 30%, o motivo para essa prática foi que as mulheres futuramente formarão famílias e desistirão de suas profissões. Assim como no Japão, o machismo no Brasil ainda é presente, principalmente em cursos cuja predominância de alunos é majoritariamente masculina, como engenharias, matemática e cursos de exatas em geral; muitas estudantes são desencorajadas a continuar os estudos por parte dos professores.        Não é incomum ouvir relatos de docentes pedindo favores sexuais à alunas para passar em certa matéria, ou de estudantes estupradas em festejos universitários, trotes ou mesmo quando voltavam para suas casas. A verdade é que a estrutura física do campus não consegue proteger as mulheres que frequentam esse espaço, mesmo algumas proibindo a prática do trote, ainda prevalece o pensamento de que a mulher bêbada é uma pretendente em potencial e não como uma pessoa vulnerável e sem a capacidade de discernimento.          Em resumo, é preciso agir, os mestres de universidades precisam realizar palestras sobre machismo e estupro voltada para os estudantes do sexo masculino principalmente, além disso, os reitores devem aumentar a segurança dos espaços comuns nas universidades: aumentando a iluminação e a monitoração por câmeras de corredores e salas de aulas. Ademais, é preciso criar um espaço de denúncia especial para as alunas relatarem violências cometidas, como um número de whatsapp, ou uma sala especial para receber essas denúncias e providenciar medidas cabíveis e eficazes.