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Enviada em: 21/08/2018

De acordo com o dicionário Aurélio, entende-se por gênero ``A forma como se manifesta, social e culturalmente, a identidade sexual dos indivíduo``. Baseado nisso, em algum momento da evolução humana o sexo masculino prevaleceu  e oprimiu o feminino, alegando inferioridade física e mental, o que ocorre também nas Universidades na atualidade. Nesse contexto, a luta pela igualdade revela à sociedade tamanho absurdo e cobra da mesma uma realidade de respeito e equidade.   È importante pontuar, de início, que a questão sobre violação dos direitos da mulher é de caráter, também, cultural. Assim, para ilustrar isso, uso a referência da Bíblia, um dos livros considerados mais importantes da humanidade, que por sua vez declara que o ser feminino deve ser submisso ao masculino no livro de Efésios. Interpreta-se com isso, os homens da antiguidade com a questão da submissão feminina como um dever e isso se perpetuou até os dias de hoje.    Destaca-se, desse modo que o âmbito acadêmico, lugar esse de ensino e aprendizagem, é cenário de violência contra a mulher. Como fundamento, utilizo do caso de duas alunas da Universidade Federal do Pará (UFPA) que neste ano de 2018 denunciaram o professor por abuso sexual, conforme informações do Jornal online Diário do Pará. Com isso, é possível perceber a imposição masculina quando a hierarquia prevalece e, que muitas vezes se confia no silêncio das vítimas pelo contexto de violência.  Portanto, Fica evidente afirmar que medidas protetivas, para mulheres universitárias em situação de abuso, devem ser criadas.  Logo, o Estado por meio do Núcleo de Proteção á Mulher deve recorrer ao Ministério da Justiça e Cidadania, para que a penalidade seja a demissão bem como prisão por violação da dignidade humana nos setores de Ensino. Outra ação primordial, é o MEC por meio das escolas de nível básico  elaborar materiais que desconstruam a imagem de subordinação criada pelo livro sagrado e ratifique a igualdade de gênero e respeito entre todos.