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Enviada em: 23/08/2018

A violência de gênero nas universidades brasileiras é um problema que não é confrontado. A maior parte das providências adotadas pelas instituições de ensino superior, a cerca do assunto, são com o objetivo de amparar as vítimas, que em sua grande maioria são do sexo feminino.    O fato das universidades adotarem medidas padrões para combater a violência de gênero, como grupos de apoio as vítimas, é uma forma de negligenciar os casos de violência sexual e machismo, dando brecha para que mais casos semelhantes aconteçam. É de suma importância que as instituições de ensino superior adotem medidas de caráter preventivo, visando o combate de tal violência.     Evidencia-se que a maioria das vítimas de violência de gênero são do sexo feminino. Isso pode ser explicado a partir da análise cultural da sociedade da qual estamos inseridos. Ao analisar, nota-se que a desigualdade de gênero é muito presente, tendo como implicações o surgimento da relação de poder entre homem e mulher. Dessa forma, a sociedade designa às mulheres o posto de submissão ao sexo oposto. Sendo assim, qualquer outro fator como ciúmes, o jeito de vestir ou o comportamento, são justificáveis perante a sociedade para que mulheres sejam violentadas.      Visto que a violência de gênero é um grande problema enfrentado em âmbito acadêmico e que a grande parcela das vítimas são mulheres. Cabe ao Ministério da Educação (MEC), juntamente com o governo, utilizando-se de verba pública, para promover palestras e campanhas, em escolas de ensino médio e em universidades, com temas focados em empoderamento feminino, combate à violência de gênero e a equidade de gênero. Além da adoção de leis rigorosas, como detenção e pagamento de multa, aos agressores denunciados com o intuito de não negligenciar os casos de agressão. Dessa forma promoveria a construção de uma consciência, além de atacar a raiz do problema, que está ligada a questões culturais. Assim, reduziria os casos de violência e a desigualdade de gênero no país.