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Enviada em: 31/08/2018

Atuando conforme a Lei da Inércia dita por Newton, ao qual um corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando o seu percurso, a violência de gênero é um problema que persiste nos ambientes acadêmicos do nosso país, culminando em consequências tanto as vítimas quanto as instituições de ensino. Neste contexto, discussões no que tange ao tema se fazem necessárias, afim de reverter a situação atual.   A figura feminina vivência um comportamento social machista desde a antiguidade, tendo em vista que na Grécia seu papel na sociedade era pertinente somente para fins domésticos e procriação, sendo excluída do ambiente social. A problemática atual se mostra intensa, uma vez que  a violência se faz presente até mesmo nos ambientes de alto teor intelectual e de suposta ''segurança'', promovendo a sensação de medo entre as estudantes que se veem no papel de vítimas em potencial, interferindo diretamente seu desempenho e processo de formação profissional.  De acordo com Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que esta harmonia não ocorre na prática, haja vista que as instituições de ensino de nosso país se mostram despreocupadas com o combate a problemática,''manchando'' a imagem social da instituição, e as leis vigentes, afim de assegurar tal justiça ás vítimas, serem ineficientes.  Mediante os fatos supracitados,a persistência da violência de gênero que tanto assola as universitárias do nosso país, deve ser combatida. Cabe ao Ministério da Educação aliado aos órgãos de segurança publica do país, a intensificação de fiscalizações ao redor e dentro dos campus universitários por meio das rotas , a fim de assegurarem a segurança as estudantes ao circularem na universidade. Ademais, deve implantar pontos de ajuda á vitima, vinculados a organizações especializadas no assunto, afim de ampliarem os meios de denuncias.