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Enviada em: 06/09/2018

A sociedade patriarcal brasileira, no período colonial, via a mulher com um ser inferior e teria que se submeter as vontades do marido. Longe desse marco histórico, o Brasil herdou esses traços e o que se ver ainda é a violência de gênero principalmente nas universidades onde essa problemática deveria ser combatida. Dessarte, essa questão se dá por relação de poder e também pela falta de segurança.     É notório que o assédio dos professores as alunas como ameças de reprovação como foi relata por uma aluna da USP ao jornal o Globo, prova o abuso de poder dos professores e como diria o escrito brasileiro Paulo Freire "quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor" fica evidente que se atos lamentáveis como esse continuar, o sonhos de milhares de jovens se tornará um pesadelo e um dos princípios da constituição de 1988 que tipifica o assédio sexual como crime estará sendo violado.      Nesse viés, como diria o economista Karl Marx, "o medo cala a boca dos inocentes e faz prevalecer a verdade dos culpados" parece fazer a alusão a situação das alunas das USP que diz ter medo de denunciar e ser reprovado nas disciplinas como foi dito por professores. Além disso, a impunidade nas universidades passa despercebido por quem deveria punir, pois, se trata de um local onde a educação e princípios morais deveria prevalecer. Cabe frisar também que a violência verbal, física e até morte envolvendo alunos está incluso nisso tornando essa questão ainda mais complexa.      Em suma, portando, é preciso que o poder Legislativo crie uma lei específica para universidades visando criminalizar essas práticas como crime e se for praticada por professores a pena seria aumentada pela metade  afim de coibir essa violência nas universidades. Além disso, deveria aumentar a segurança nas universidades principalmente a noite e criar palestras para desconstruir essa visão histórica. Pois, somente assim, como diria Freire, a educação será libertadora.