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Enviada em: 02/10/2018

A violência de gênero nas universidades brasileiras encontra uma persistência maciça.Essa tese pode ser comprovada por meio de dados divulgados pelo INEP, os quais apontam que o numero de mulheres com medo, no meio acadêmico, tem se expandido.Nesse sentido, algo deve ser feito para alterar essa inercial situação, uma vez que as universitárias tem seu direito vilipendiado, confrontando, portanto a constituição de 1988 que prevê a segurança como um direito análogo a pessoa humana.   Em primeira análise, a omissão do ensino superior para com os casos de violência relatados mostra-se um entrave para afrontar o problema.Isso porque as universidades não apuram as denúncias bem como desencorajam as vítimas de faze-la.Propiciando um ambiente totalmente inseguro.Ademais não tornam pública tais situações a fim de evitar manchar o nome da instituição.Dessa forma, a negligência das universidades, ao ocultar os casos de violência e negar apoio as vítimas, dificulta o combate a esse problema.   Em segunda análise, o culto social ao álcool e velado ao machismo se apresentam  como outros fatores preponderantes para a dificuldade em resolver a violência de gênero nas universidades. Esse culto não é algo recente na história, tendo suas raízes fincadas desde o Brasil colonial, época na qual a mulher era subjugada e por vezes estuprada sem qualquer motivação, fosse com álcool ou sem álcool. Desse modo historicamente a sociedade enxerga as mulheres como pessoas menos capacitadas, contribuindo de forma pejorativa para a não solução do real problema.    Nesse sentido, é improtelável que o estado, enrijeça as leis específicas  e promova, sob pena de multas altas, a obrigatoriedade das universidades em prestar amparo as vitimas e assim em conjunto com a polícia militar investigue os casos já ocorridos.Tornando-os públicos. Ademais grupos sociais universitarios devem ser criados pelos alunos para encorajar vitimas omissas dessas agressões. Somente dessa forma o brasil poderia enfrentar  o problema.