Enviada em: 05/10/2018

Na perspectiva literária de Carlos Drummond de Andrade, contextualiza-se a violência de gênero como uma pedra no cotidiano cidadão. Hodiernamente, a esse respeito, é inaceitável que as mulheres sofram repressões físicas e psicológicas nas universidades brasileiras. Destarte, insuficiências governamentais e inata má formação socioeducacional, são ojerizas precursoras desse impasse no estado democrático brasileiro.    Sob esse viés, ressalta-se a Carta Magna Constitucional, homologada em 1988, asseguradora dos direitos à segurança e ao bem-estar social, porém o Executivo não efetiva-os. Consoante a obra literária "Homem Invisível", de Ralph Ellison, na qual o protagonista é invisível ao aparato público. Assemelha-se as políticas governamentais em amparar e proteger as mulheres. À vista disso, é inaceitável que, em um estado democrático social, ocorra o descumprimento desses direitos previstos constitucionalmente à elas.      Outrossim, o agravante que corrobora para a perduração da violência de gênero nas universidades, é a errônea instrução moral da sociedade. Nesse ínterim, sobreleva-se o ideário realista machadiano do homem como ser desprovido de virtudes educacionais e morais. Assim, depreende-se que, caracteres inerentes de visões inferiorizantes e violentas advém da má formação socioeducacional vigente no âmbito social brasileiro.       De modo exposto, a respeito da violência de gênero nas universidades, intervenções são imprescindíveis para solucionar o empecilho. O Executivo deve destinar verba pública para que se crie dentro das instituições de ensino, delegacias especializadas com infraestrutura investigativa e de amparo psicológico às vítimas. Ademais, o MEC (Ministério da Educação e Cultura), deve ministrar palestras instauradoras de valores morais nas escolas públicas e privadas, com estudantes do ensino fundamental e médio, haja vista que eles ingressarão nas universidades. Portanto, Com infraestrutura de apoio especializado e valores morais, o problema será resolvido.