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Enviada em: 03/10/2018

Formação universitária: um desafio para as mulheres        É evidente que as mulheres atualmente já conquistaram o seu devido espaço na sociedade. Mas então por que atos de intolerância e abuso ainda ocorrem? Além disso, atos de desacato dentro de um ambiente considerado sério e profissional, como nas universidades?        Há na vigente estrutura social uma grande falha em relação à visão de gênero e valores a ele ligados, no qual a mulher acaba, na maioria das vezes, saindo como vítima da negligencia e da falta de empatia por parte de outras pessoas e até mesmo outras mulheres.        Considerando-se o pensamento de Aristóteles: “A pior forma de desigualdade é tentar fazer duas coisas diferentes, iguais”, a mulher deve ser respeitada e tratada como qualquer cidadão, mas nunca se deve esquecer a sua “vulnerabilidade social”, reservando-lhes atenção e cuidado.        Por isto, campanhas que promovam o respeito às mulheres são muito importantes, principalmente no ambiente universitário, seja por meio de panfletos ou através de palestras, a tolerância de gênero deve ser discutida. As estudantes não são objetos, e devem ser tratadas com dignidade, para que possam seguir os seus estudos e a sua formação profissional sem traumas ou experiencias abusivas.       Cabe as universidades terem uma reitoria engajada e atenta a possíveis abusos, pois muitas vezes as mulheres se calam, por medo. O diálogo aberto sobre o tema é sempre a melhor opção, pois leva a informação e pode encorajar outras mulheres a contatarem as autoridades caso sejam vítimas de qualquer tipo de assédio, e alerta os estudantes universitários em geral no que se refere ao assunto.