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Enviada em: 03/10/2018

Equidade de gêneros        Durante séculos a universidade foi um espaço frequentado apenas por homens, mas com o passar dos anos as mulheres conquistaram esse espaço. No entanto, o machismo permanece e muitas estudantes são vítimas de violência, em parte pela falta de segurança dos próprios campus.       O gênero feminino sempre foi taxado como inferior, como já foi notado nas sociedades Gregas (Cidades-Estado), em regiões do Oriente Médio, ou até mesmo, nas universidades da nossa sociedade. O fato da maioria das vítimas da violência de gênero serem do sexo feminino, pode ser explicado a partir da análise cultural da sociedade. É notório que a desigualdade de gênero é muito presente, tendo implicações como o surgimento de relações de poder entre homem e mulher. Desta forma, a sociedade designa às mulheres o posto de submissão ao sexo oposto. Sendo assim, qualquer outro fator como o ciúmes, o jeito de vestir ou o comportamento, são justificáveis perante a sociedade para que mulheres sejam violentadas. Não é incomum ouvir relatos de professores pedindo favores sexuais à alunas para passar em certa matéria, ou de estudantes estupradas em festejos universitários, trotes ou mesmo quando voltavam para suas casas. A verdade é que a estrutura física do campus não consegue proteger as mulheres que frequentam esse espaço, mesmo algumas proibindo a prática do trote, ainda prevalece o pensamento de que a mulher bêbada é uma pretendente em potencial e não como uma pessoa vulnerável e sem a capacidade de discernimento.        Visto que, a violência de gênero é um grande problema enfrentado em âmbito acadêmico. Cabe ao Ministério da Educação (MEC), juntamente com o governo, utilizando-se de verba pública, para promover campanhas rigorosas e palestras com foco ao combate à violência de gênero, o empoderamento feminino e a equidade de gênero, em escolas e universidades.