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Enviada em: 04/10/2018

De volta ao passado       Por muitos anos o homem foi colocado em uma posição de poder, enquanto a mulher era considerada sua propriedade. Embora à beira de 2019, parte da população brasileira ainda manifesta atitudes retrógradas, relatadas nos noticiários cotidianamente. Ademais, podem ser geradas diversas práticas violentas, inclusive mortes, advindas de homens com esse sentimento de posse.       A violência contra a mulher vem de bases antiquadas; entretanto, é extremamente comum no meio juvenil. Segundo uma pesquisa da Avon, em parceria com a Data Popular, aproximadamente 70% das jovens alegaram já ter sofrido violência no meio acadêmico. Em contrapartida, 61% dos casos não foi denunciado por medo, fruto da impunidade aos infratores.       Sob esse viés, as universidades vêm refletindo a sociedade a qual estão inseridas. Por isso, não iria requerer uma mudança só no sistema acadêmico e sim mudanças na base da vivência brasileira. Com isso, modificar a visão de normalidade ao subjugamento da mulher, a conhecida cultura do estupro, que tem sido propagada pelos meios de comunicação.       Portanto, qualquer meio que reverbere, ou banalize as situações constrangedoras e infelizes, pelas quais muitas mulheres passam, deve ser tolida. Cabe a mídia como formadora de opinião rever suas propagandas e novelas, que diversas vezes expõe a figura da mulher como objeto. E ao Governo, fazer com que medidas já existentes, como as leis de proteção a mulher, sejam cumpridas e não haja impunidade. Dessa forma, deixar no passado, pensamentos dele.