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Enviada em: 03/10/2018

Cultura da violência       Atualmente, combater a violência é uma luta diária, principalmente para as mulheres. A sociedade brasileira tem trabalhado para acolher vítimas e conscientizar homens, e também mulheres, sobre a cultura do estupro e qualquer outro tipo de agressão, tanto física como psicológica, moral e sexual.        Com isso, as universidades cada vez mais pregam o bem-estar de suas alunas e portanto, levam a conscientização do assunto pautado em peso para o campus. Por conseguinte, os comportamentos misóginos e machistas são vistos por outro ângulo: no cotidiano da vida acadêmica, expressos das formas mais brandas (piadas de conotação sexual) às mais graves (agressões físicas, sexuais e feminicídios).        Embora não seja um problema totalmente novo, devido a ocorrência desde os primórdios do século XVI nas sociedades patriarcais, a violência e a agressão se apresentam como um desafio à formulação de atos institucionais. Isso devido à cultura sexista imposta na educação, reproduzindo a desigualdade de gênero e a discriminação contra as mulheres.        Conscientizar a população a respeito dessa adversidade é o primeiro passo para uma mudança significativa na realidade. No entanto, não é o suficiente. Órgãos, em conjunto com a administração universitária, com o intuito de implementar a igualdade nas universidades devem ser criados e utilizados como porta-voz das vítimas. Além da disponibilização, por parte da instituição de ensino, de psicólogas a todos os alunos, professores e funcionários.