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Enviada em: 03/10/2018

O conservadorismo como problema social       Anteriormente a sedentarização humana, o gênero já possuía caráter divisor nas sociedades, diferenciando homens e mulheres, tanto em deveres quanto em direitos. No entanto, com a ascensão social da mulher, principalmente no último século, essa divisão têm diminuído, uma vez que a mulher busca por direitos iguais e, também, por sua independência em relação ao homem, fato herdado desde os primórdios da história. Porém, a sociedade atual ainda apresenta-se conservadora, negando esta ascensão e, consequentemente, mantendo a hierarquia do passado, gerando, desta forma, inúmeros conflitos, os quais, em sua maioria, abrangem homens conservadores e, no outro lado, diferentes gêneros, que buscam seu direito de expressão e manifestação.       Desta forma, é possível observar acontecimentos de violência relacionado a este tema, em grande parte, nas áreas de maior convívio social, como no trabalho, escolas e universidades. Como dito anteriormente, por ser uma sociedade conservadora, a qual tem no homem seu principal representante, muitos indivíduos do sexo masculino acreditam ser superiores aos outros e que estes devem submeterem-se as suas vontades. Logo, erroneamente, é comum a ocorrência de estupros, xingamentos, agressões contra mulheres e homossexuais, ao que passo que, ao não manterem sua posição de submissão ao homem conservador, este utiliza força para impor esta situação.             Concomitante a violência praticada por alguns homens, é notável a falta de segurança e de apoio que certas instituições sociais dão para mulheres e outros gêneros, negligenciando a existência dos abusos e, assim, não contribuindo para que este problema acabe, elevando o conservadorismo social, além de contribuir para que situações como esta ocorram, uma vez que a instituição, como as universidades, aproxima pessoas de diferentes ideologias e "obrigá-as" a conviverem juntas. Muitas vezes, estes locais até mesmo ignoram a ocorrência de fatos violentos, como estupro, e influenciam as vítimas que não busquem por seus direitos, em maioria para não denegrir a imagem da faculdade ou outro lugar.       Esta situação era, em parte, aceita no passado, todavia, graças aos ideais Iluministas, a segregação de gênero não impera mais, em teoria, permitindo que estes indivíduos participem das ações e relações sociais, contudo, é possível concluir que, em prática, as antigas organizações se mantem, o que deve ser combatido, principalmente pelas áreas de convívio social, como universidades, através do acolhimento das vítimas e consequente punição ao agressor, além de caber a sociedade alterar este comportamento e buscar a igualdade para todos.