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Enviada em: 04/10/2018

Companheiro: medo       As universidades públicas é um lugar de oportunidades, na qual a diversidade torna o ambiente agradável para todos. Porém, está não é a realidade do Brasil, o desrespeito e a violência tem sido corriqueiros com as mulheres que ficam temerosas e humilhadas com tamanho machismo.        O maior problema é a educação enraizada no país. Segundo a USP Mulheres, 71% dos alunos acham a universidade machista. Isso torna o ambiente desigual, pois o homem quer se sobressair e para isso descrimina e marginaliza as figuras femininas, não apenas as alunas, mas também as professoras que se sentem ameaçadas. Tudo começa com insultos leves e palavras de baixo calão, e com o tempo são humilhadas e a violência passa a ser física, perseguições e até estupros, isso reprime e causa traumas nas estudantes, e os meninos fazem e pensam não nas consequências que causaram, mas sim apenas no seu ego.       As mulheres precisam enfrentar tais atitudes todos os dias. O Data Popular em 2015, publicou um dado alarmante, na qual 56% das alunas de várias universidades públicas afirmam já terem sofrido assédio, e muitas delas, mais de uma vez. O medo em meio aos corredores escuros e com o descaso dos diretores e responsáveis, tem sido seu "companheiro inseparável", em um lugar onde deveria ser apenas alegria, conquista e a realização de sonhos.        Por fim, conclui-se que o assédio e a violência persiste nos centros universitários do Brasil, e precisa de medidas para assegurar o respeito. Dessa forma, a Secretária da Educação deve acrescentar a grade curricular de todos os cursos de graduação a matéria: "Ética com as Mulheres", que visa valorizar o respeito, e consequentemente dará amparo acadêmico e profissional para que elas se fortaleçam. Pois a educação do Brasil, precisa ser transformada.