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Enviada em: 08/10/2018

"A violência de gênero não teria alcançado o ambiente de convívio e propagado-se por entre as universidades brasileiras se, repetidas vezes, não tivesse sido encarada como um impasse a ser desprezado pelas próprias autoridades nacionais"; com essas palavras, Max Weber, sociólogo alemão, afirma que a relevância da violência de gênero, mas também, posteriormente, a quebra de paradigmas, é necessária a insistência, por parte de um grupo social, na tentativa da sociedade observar, por outro ângulo, os benefícios de encarar a violência contra as mulheres como sendo obstáculo para o desenvolvimento da educação do país pelos integrantes dessa mesma sociedade.      Primeiramente, o dever de limitar os casos de violência contra as mulheres está assegurado não só pelos Direitos Humanos, como também pela Constituição do Brasil, ou seja, a partir do momento em que as mulheres ainda continuam sendo vítimas de violência em ambientes universitários e o convívio das mulheres nas universidades do país está afligido por causa da ausência de segurança para as mulheres denunciarem os casos de violência de gênero, os pilares de uma república são deixados de lado, abrindo oportunidades para que a sociedade se torne, cada vez mais, excludente.     Paradoxalmente, o Brasil, que é um país visto como sendo acolhedor pelos demais países, está inserido em uma dicotomia: ao mesmo tempo em que é reconhecido mundialmente por suas políticas de inclusão social, deixa a desejar no que se refere às ações de limitar os casos de violência contra as mulheres nas universidades brasileiras, afim de atender as necessidades de segurança das mulheres, tendo em vista que, segundo a Revista Veja, quando ocorre casos de violência contra as mulheres em grande parte das universidades do país, as denúncias apresentam diversos assuntos exceto violência de gênero por causa do desencorajamento, por parte das próprias universidades, repassado as mulheres de realizarem uma denúncia de violência de gênero.     Os desafios de reduzir os casos de violência de gênero nas universidades brasileiras, portanto, devem ser alcançados com a iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com as universidades brasileiras e psicólogos, de realizar a implementação de projetos psicopedagógicos, por meio de palestras educacionais, informando os malefícios da violência de gênero para o desenvolvimento da educação do país, bem como a instruir a cada aluno universitário para colaborar com as denúncias de violência de gênero para que os casos sejam reduzidos, além da propagação de folhetins relacionados ao assunto por entre as universidades do país para que possa haver um trabalho de transformação na mentalidade tanto do corpo docente e discente, como de toda população em relação à violência de gênero.