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Enviada em: 08/10/2018

A violência de gênero nas universidades         Nos primórdios da civilização humana, quando as sociedades eram matriarcais, a mulher ocupava uma posição importante, muitas vezes em igualdade de condições com os homens. Com o passar do tempo, as estruturas da sociedade foram se modificando, e as mulheres foram obrigadas a serem submissas aos maridos, além de serem vigiadas e guardadas por eles, como uma espécie de propriedade.       Esse contexto histórico auxilia na compreensão das raízes da lamentável situação que afeta muitas mulheres no Brasil: a violência de gênero. Recentemente, a mídia noticiou várias ocorrências de violência contra mulheres dentro das universidades, demonstrando que, apesar da Lei Maria da Penha ser considerada umas das melhores do mundo, o poder público ainda está muito longe de solucionar esse problema.          Uma das grandes dificuldades é a questão cultural, pois observa-se que ainda há muitos homens que consideram a mulher como mero objeto, disponível para satisfazer suas necessidades, ou mesmo como sua propriedade.        Tendo em vista esses aspectos, sugere-se um esforço conjunto das universidades e de seus estudantes através de campanhas de conscientização, por meio das mídias sociais. As campanhas devem ser estruturadas de forma a promover uma profunda reflexão a respeito do tema, reforçar a seriedade do problema, e ter caráter contínuo, visto que desconstruir uma cultura, uma forma de pensamento já arraigada não é tarefa que possa ser realizada em curto prazo. As universidades devem manter um canal aberto de comunicação, para que as pessoas possam denunciar eventuais ocorrências de violência, e tomar as devidas providências.