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Enviada em: 05/10/2018

Meses e até mesmo anos estudando. Esse é o cenário cotidiano de um estudante que almeja uma vaga no ensino superior. Porém, o sonho universitário torna-se pesadelo ao se deparar com casos de estupros, agressões e corporativismo em tais ambientes. Destarte, o problema da violência de gênero nas universidades brasileiras ganhou ampla notoriedade e uma intervenção deve ser tomada.              Em um primeiro momento, é preciso salientar o machismo enraizado na sociedade brasileira. Com efeito, mulheres são tratadas como objeto de satisfação do homem e para o homem. Visto isso, a faculdade somente representa e reproduz os vícios e preconceitos já existentes. Entretanto, o senso comum acredita que por haver um processo de seleção tal problemática seja ausente. Todavia, tal pensamento é falso como evidencia a revista Veja ao relatar casos de estupro e tortura em uma das universidades cujo vestibular é o mais disputado no Brasil, a USP.              Neste outro período, cabe lembrar o pensamento do filósofo grego Pitágoras o qual afirmou que se educássemos as crianças, não haveria necessidade de punir os adultos. No entanto, não há tempo de educar e reformar uma sociedade já doente. De fato, segundo o Vix, 42% das alunas já sentiram medo de sofrer agressões em ambiente universitário e 36% evitaram fazer atividades no local. Além disso, muitas vezes as denúncias não são apuradas corretamente por meio de troca de favores de servidores.              Sendo assim, é necessário que medidas de combate sejam tomadas. Dessa forma, o Governo Federal deve lançar recursos financeiros oriundo dos impostos em direção ao Ministério da Educação para a criação do “departamento de combate à violência”. Tal instituição será composta de membros rotativos e subordinados diretamente ao MEC – afim de evitar corporativismo entre funcionários – e terá como finalidade apurar e punir os casos de violência de gênero com suspensões, retirada de vínculo com a instituição e processo criminal.